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Como acelerar a capacidade tecnológica da sua empresa? E por onde começar?
Tecnologia de ponta não surge da noite para o dia. Os equipamentos e sistemas que transformaram a forma como vivemos e abriram novas fronteiras para a economia levaram anos, e até décadas, para chegar ao consumidor final. Esse processo, que inicia na ideia dos desenvolvedores e finaliza na produção e comercialização em larga escala, é chamado acumulação de capacidade tecnológica e depende, desde as habilidades e conhecimentos da equipe, até a estrutura física instalada.
Para desenvolvê-la, as empresas passam por diversas etapas e dependem de fatores externos, como o fornecimento da cadeia global de suprimentos do setor e a corrida para alcançar os líderes de mercado na fronteira tecnológica internacional.
E por onde começar a inovar dentro da sua empresa? No artigo “Velocidade da acumulação de capacidades tecnológicas em economias emergentes: evidências de empresas do Brasil”, os pesquisadores Samuel Façanha, Rafael Kuramoto e a pesquisadora Janaina Piana revisam os principais expoentes na área de inovação e listam os processos indicados.
O estudo analisou como empresas de softwares, eletrônicos, aço, papel e celulose, entre outros, evoluíram em acumulação de capacidade tecnológica e aponta duas finalidades principais para a inovação alcançada: inicialmente aumentar a produtividade e, em um estágio mais avançado, desenvolver novos produtos e processos.
As seis funções definidas pelo professor de desenvolvimento econômico na Universidade de Oxford, Sanjaya Lall, são referência no artigo. Segundo ele, as fases para a construção da capacidade tecnológica são: Pré-investimento, Execução de Projeto, Engenharia de Processo, Engenharia de Produto, Engenharia Industrial e Relacionamento com a Economia.
No Instituto Idesco, uma das áreas de atuação é a Venture Building, também conhecida como “construção de empreendimentos”, um serviço voltado a orientar e desenvolver negócios inovadores. A equipe de pesquisadores auxilia as startups parceiras a estruturar equipes de projetos inovativos, entre outras parcerias.
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